Donnerstag, 26. Dezember 2013
UM NOVO SITE ESTÁ SENDO DESENVOLVIDO.
Caros amigos,

Estou desenvolvendo um novo layout para este site., como o tempo é curto pode demorar um pouquinho, mas espero que em breve esteja online.

Abs.,

Alexander Kähler

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Freitag, 13. Dezember 2013
Educação
A falta de educação de um povo, traz a desordem, a alienação, o conformismo somado a falta de esperança - leva nações ao caos, a morte, ao medo. -Alexander Kähler

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Donnerstag, 12. Dezember 2013
Queimar Livros
Pois lhe digo pelo que vejo, este é apenas um prelúdio, pois, àqueles que desrespeitam e queimam livros, estes acabarão, cedo ou tarde, por também desrespeitar e queimar vidas. -C. Heinrich Heine.

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Eu amo a Alemanha e os alemães
Perguntaram-me se eu amo mais a Alemanha do que o Brasil; Respondi, apropriando-me de algumas palavras de uma antiga observação do filosofo alemão, C. Heinrich Heine: "Eu amo a Alemanha e os alemães; mas não mais do que os habitantes do restante da Terra, cujo o número é quarenta vezes maior - e, certamente, é o amor que dá ao homem seu verdadeiro valor. Portanto" [...] "valho quarenta vezes mais do que aqueles que são incapazes de arrancar-se do pântano do egotismo nacional e que não amam nada além da Alemanha e dos alemães." No entanto, em alguns casos, os alemães são admiráveis, já em outros, diabólicos.

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Mittwoch, 11. Dezember 2013
Happy Xmas 'n New Year
Xmas and New Year's Day represents a fresh start. There are many times we each need a fresh start or a new beginning. On New Year's Day incorporate this important principle into your daily life; the secret of our success always is determined by our daily agenda. This will ensure that every day begins productively. All is well that begins well.



Happy New Year for everyone !!!

Alex Kähler

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Dienstag, 10. Dezember 2013
Animal Farm | #book #suggestion |


Animal Farm is an allegorical and dystopian novel by George Orwell, published in England on 17 August 1945. According to Orwell, the book reflects events leading up to the Russian Revolution of 1917 and then on into the Stalin era in the Soviet Union. Orwell, a democratic socialist, was a critic of Joseph Stalin and hostile to Moscow-directed Stalinism, especially after his experiences with the NKVD and the Spanish Civil War. The Soviet Union, he believed, had become a brutal dictatorship, built upon a cult of personality and enforced by a reign of terror. In a letter to Yvonne Davet, Orwell described Animal Farm as a satirical tale against Stalin "un conte satirique contre Stalin", and in his essay "Why I Write" (1946), he wrote that Animal Farm was the first book in which he had tried, with full consciousness of what he was doing, "to fuse political purpose and artistic purpose into one whole".

The original title was Animal Farm: A Fairy Story, though the subtitle was dropped by U.S. publishers for its 1946 publication and subsequently all but one of the translations during Orwell's lifetime omitted it. Other variations in the title include: A Satire and A Contemporary Satire. Orwell suggested the title Union des républiques socialistes animales for the French translation, which recalled the French name of the Soviet Union, Union des républiques socialistes soviétiques, and which abbreviates to URSA, the Latin for "bear", a symbol of Russia.

Orwell wrote the book from November 1943–February 1944, when the wartime alliance with the Soviet Union was at its height and Stalin was held in highest esteem in Britain among the people and intelligentsia, a fact that Orwell hated. It was initially rejected by a number of British and American publishers, including one of Orwell's own, Victor Gollancz. Its publication was thus delayed, though it became a great commercial success when it did finally appear partly because the Cold War so quickly followed World War II.



Time magazine chose the book as one of the 100 best English-language novels (1923 to 2005); it also featured at number 31 on the Modern Library List of Best 20th-Century Novels. It won a Retrospective Hugo Award in 1996, and is also included in the Great Books of the Western World selection.

Font: http://en.wikipedia.org/wiki/Animal_Farm

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Montag, 21. Juni 2010
Os dez mandamentos da motivação - Nietzsche


Imagine que numa equipe de vendas externas existam dois profissionais: João, um excelente profissional que domina técnicas, tem uma fantástica oratória e poder de persuasão, mais além: ele é bom e sabe disso; Antonio vende os mesmos produtos, inclusive teve os mesmos treinamentos. Ele é um tanto quanto “limitado”, tem muitos bloqueios, crenças limitantes e medos. É gago, tímido e tem baixa auto-estima; João espera as coisas acontecerem, não corre atrás de metas, não se preocupa em encantar e fidelizar os seus clientes. Já Antonio dedica-se e dá o seu melhor, afinal, ele sabe que se não é possível vencer pelo talento, o esforço “quebra o galho”; João tem muito “atributos”, mas lhe falta o que sobra a Antonio: MOTIVAÇÃO {e isso faz a diferença}. Não estou dizendo que não se precisa de talentos, ao contrário! Criativos, empreendedores, bons lideres, ótimos vendedores e excelentes comunicadores são geralmente os mais ricos do mundo. Apenas afirmo que talento sem motivação é desperdício, é como um rei sem coroa...

Pense: se um incompetente motivado é capaz de grandes feitos, o que não pode fazer um COMPETENTE MOTIVADO?! De acordo com Maslow, considerado por muitos o “pai da motivação”, todas as pessoas querem: ter mais dinheiro, boa saúde, ter longevidade, ter felicidade, estima e aceitação, paz de espírito, segurança, etc. Abaixo citarei o que eu classifico como os 10 mandamentos da motivação, todos são importantes e se interligam. Confira:

1. Não seja um procrastinador:

Não adie as tarefas de hoje. Também não adie suas decisões. Faça isso por você. Evite acumular afazeres, pois alguns tentam dedicar-se a muitas coisas ao mesmo tempo, além de estressante é um convite para o fracasso.

2. Comece algo e termine:

Lembro-me de uma ocasião em que passei algumas horas escrevendo um artigo e o computador “travou”. Perdi tudo {não fiquei nada feliz}. Eu havia começado, mas o final era a minha motivação. Se você começar algo, termine, a menos que o sentimento de frustração seja bom pra você.

3. Confie em você mesmo:

Ao atender centenas de pessoas e empresas, detectei diversos casos em que sobrava capacidade, mas faltava confiança. Há ocasiões que o segredo do êxito é apenas “confiar no seu taco” e ter “bala na agulha”. A PNL nos ensina ao dizer que: “Todos possuem os recursos que necessitam, basta acessá-los”. Fale em alta voz: Sim, eu posso... Eu me permito... Eu vou.

4. Valorize o que realmente importa:

Defina suas metas, suas prioridades e valores. Equilibre seu tempo, não viva só para o trabalho, por exemplo. Desfrute de momentos felizes ao lado de seus familiares. Pratique atividades físicas, leia bons livros, ouça boas músicas, exercite a sua fé.

5.Tenha grandes planos:

Você quer ser grande? Ande com os grandes? Quer ter grandes realizações e um grande sucesso? Tenha objetivos e metas, e corra atrás... Não seja medíocre!

6. Agradeça sempre:

Pense nisso: “Sempre reclamei dos meus sapatos, até que um dia, ao dobrar uma esquina, avistei um homem sentado sem os dois pés.” Reveja seus conceitos de necessidades.

7. Ame-se MUITO:

O maior amor que podemos sentir é o amor próprio. Este sentimento profundo a cerca de nós mesmos nos fará amar incondicionalmente o próximo e o Arquiteto do Universo.

8. Não tenha medo de fracassar:

O fracasso é uma ação, não é uma pessoa... É apenas uma oportunidade de fazer diferente, de recomeçar de outra forma, portanto, mesmo que você caia, levante-se com classe, se cair, caia com classe e saiba que os tombos te ensinarão novas manobras.

9. Seja disciplinado:

Nem sempre é possível fazer o que se quer. Nem todos ganham o quanto gostariam ou fazem o que sabem e/ou amam. Disciplina é plantar pra colher, só que o plantio é árduo. A disciplina transformou um camelô num dos maiores empreendedores do mundo.

10. Persista, persista, persista...

Olhe para seu alvo, fixe os olhos nele e prossiga até tocá-lo. Será fácil? É bem provável que não, mas ainda que você seja surrado, não seja nocauteado. Fomos criados para sonhar e são eles {os sonhos} que abastecem a nossa alma. Não venda os seus sonhos, não desista deles, não deixem roubá-lo de você. LUTE SEMPRE !!!

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Donnerstag, 25. Juni 2009
Processo de Desenvolvimento Mental Religioso
[... Neste mundo, há tanta gente diferente, tantas disposições diferentes. Somos cinco bilhões de seres humanos; e, sob um certo aspecto creio que precisamos de cinco bilhões de religiões diferentes, tendo em vista a enorme variedade de disposições. Creio que cada indivíduo deveria enveredar por um caminho espiritual que melhor se adequasse à sua disposição mental, à sua inclinação natural, ao seu temperamento, às suas crenças, família, formação cultural.

"Ora, por exemplo, como cristão, considero o cristianismo o mais conveniente. Para mim, concluí que o cristianismo é o melho (mesmo não sendo um fiel 100%). Mas isso não significa que o cristianismo seja o melhor para todo o mundo. Isto está claro. E é categórico. Se eu acreditasse que o cristianismo era o melhor para todos, seria uma tolice, porque pessoas diferentes têm disposições mentais diferentes. Portanto, a variedade das pessoas exige uma variedade de religiões. O objetivo da religião é beneficiar as pessoas. E eu creio que, se tivéssemos apenas uma religião, depois de algum tempo ela deixaria de beneficiar muita gente. Se tivéseemos um restaurante, por exemplo, e nele só fosse servido um prato - dia após dia, em todas as refeições - não lhe restariam muitos fregueses depois de algum tempo. As pessoas precisam e gostam de variedade na comida porque existem muitos paladares diferentes. Do mesmo modo, as religiões destinan-se a nutrir o espírito humano. E creio que podemos aprender a celebrar essa diversidade em religiões e desenvolver uma profunda apreciação da variedade das religiões. Certas pessoas podem consideraer que o judaísmo, a tradição budista ou islâmica é a mais eficaz para elas. Por isso., respeitar e apreciar o valor de todas as diferentes tradições religiosas importantes no mundo.

Continua...

Alex Kähler

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Montag, 15. Juni 2009
Mente Reativa x Proativa: qual é a sua?
Mente reativa é a parte da mente de um indivíduo que trabalha totalmente numa base de S-R e não fica sob o controle da sua vontade ( querer) e que exerce força e poder de comando sobre sua consciência, propósito, pensamentos, corpo e ações.

São afetadas por situações físicas, circunstâncias, sentimentos, condições, outras pessoas. Se o tempo está bom, se o cônjuge está de bom humor, se o pneu furou, se o tempo está chuvoso, sentem-se insatisfeitos, reclamam da vida.

As pessoas reativas são capazes de se deixarem afetar por coisas tão pequenas e insignificantes que perdem um tempo precioso da vida, perdem oportunidades, deixam de realizar sonhos, chegam até a destruir relacionamentos, de tanto se concentrarem em detalhes irrelevantes.

S(estímulo) por ex.: um cisco no olho – eu pisco
R(resposta) por ex.: aspiro poeira - eu espirro

São exemplos de reações a estímulos do organismo.

Assim é com a linguagem S-R , nosso modo de agir e reagir. O reativo é baseado nos impulsos, tipo lata de refrigerante chacoalhada-explode. O proativo toma decisões baseando-se em valores, pensa antes de agir para as mínimas atitudes.

As pessoas proativas são guiadas por valores, não se importam com as circunstâncias, com as variáveis, escolhem responder aos estímulos externos com base nesses valores e não com base em reações momentâneas, emoções, como raiva, ódio, orgulho, ciúmes.


Não podemos controlar tudo o que nos acontece, mas podemos nos controlar, nos condicionar. A todo momento, posso escolher ser reativo ou proativo. A única coisa que pode impedir meu sucesso sou eu mesmo.

O reativo foge ao negativo, o proativo busca o positivo.

Ser proativo, atrai boas coisas, pessoas, cria um ambiente favorável.

Reativa----------------------Proativa

Vou tentar.......................Vou fazer

É assim que sou................Posso ser melhor que isso

Não posso fazer nada.......Vamos verificar todas as alternativas

Não posso........................Deve haver um modo

Você arruinou meu dia.......Não deixarei que nada me derrube

Espera que algo lhe aconteça...........Toma iniciativa para

Pensa a respeito de barreiras e problemas ..............Pensa a respeito de
soluções e opções

Deixam os outros agirem............Agem

Pessoas Reativas:

- Ofendem-se com facilidade;

- Culpam os outros;

- Arrumam desculpas para jogar a culpa para os outros;

- Ficam bravas e dizem coisas que se arrependem depois;

- Lamentam e reclamam;

- Espera que as coisas lhe aconteçam;

- Mudam somente quando esta é a única opção;

- Perdem o controle de si mesmos;

- Ficam concentrados num único problema e não saem disso, não evoluem.

Pessoas Proativas:

- Pega o problema e usa o pensamento racional para resolve-los;

- Vê as possibilidades;

- Torna-se um agente de mudança;

- Trabalha com o que lhe resta;

- Modifica o ciclo das coisas;

- Sente que pode fazer.

Ser proativo na verdade significam duas coisas:

1) Assumir a responsabilidade por sua vida.

2) Assumir uma postura de “posso fazer”.


George Bernard Shaw: “ Não acredito em circunstâncias, as pessoas estão sempre culpando as circunstâncias; as pessoas que vencem no mundo são aquelas que formam as circunstâncias que querem e que quando não conseguem encontrá-las, fazem-nas.

Quando alguém é rude com você, pressione a tecla 'pause' da sua vida, depois respire fundo e pressione a tecla 'deletar'.

A vida agitada, faz com que reagimos imediatamente por mero hábito, reflexo, se você aprender a dar uma pausa, assumir o controle e pensar a respeito de como responder tomará decisões mais inteligentes.

Não estamos pré destinados a ser assim, temos 4 ferramentas no mínimo pra agirmos diferente:

1) Autoconsciência – posso distanciar de mim mesmo e observar meus pensamentos e minhas ações.

2) Consciência – posso ouvir a minha voz interior para distinguir o certo do errado.

3) Imaginação – posso visualizar novas possibilidades

4) Força de vontade – tenho o poder para escolher, ex.: pensar a respeito de estar jogando a ira em alguém e perceber.

-Comece com o objetivo em mente: controle seu destino ou alguém o fará por você!

-Não é a montanha que conquistamos numa escalada mas a nós mesmos!

-Temos de ter disciplina para administrarmos tudo na vida.

-O orgulho não brota do prazer de se ter algo, mas de se ter mais que o próximo (C.S.Lewis)

-Procure primeiro compreender, depois ser compreendido.

-Antes de caminhar com os sapatos dos outros, deve-se primeiro tirar os seus.

-Podemos ganhar a discussão hoje mas ao longo do tempo será que lucramos por ter ganhado hoje?

-Escuta tua língua ou se tornará surdo.

O hábito da proatividade foi proposto por Victor Frankl, psiquiatra judeu, sobrevivente da Segunda Guerra. Ele defendia que a liberdade de opção humana é a única coisa que nunca pode ser retirada a menos que a própria pessoa permita que isso aconteça. Seus carrascos podiam controlar completamente a situação e o ambiente, podiam fazer o que quisessem com seu corpo mas ele era dotado de auto consciência e podia atuar como observador de seu próprio destino, sua identidade básica estava intacta e ele podia decidir dentro de si como tudo aquilo iria afetá-lo.


"ENTRE O ESTÍMULO E A RESPOSTA ENCONTRA-SE A LIBERDADE DE ESCOLHA DO SER HUMANO"


Adotar uma postura proativa é muito mais do que simplesmente ter iniciativa, significa acima de tudo reconhecer a própria responsabilidade sobre a própria vida, deixando de culpar terceiros, seja outra pessoa, Deus ou o destino por nossas falhas, omissões, incapacidades.


A palavra responsabilidade -> Respons- abilidade: significa a habilidade para escolher a sua resposta.

Ao falar em proatividade, a reação das pessoas é dizer que não podemos controlar as circunstâncias externas, somos levados pelo rumo da vida e não pela nossa vontade... esses são chamados os reativos... esperam que as coisas aconteçam e então reagem, não conseguem sequer vislumbrar a possibilidade de decidir sobre o próprio destino.

Um planejamento só pode ser levado adiante por uma pessoa proativa, uma pessoa reativa encontra tantos obstáculos no caminho que acaba desistindo antes mesmo de começar a colocar o plano em prática; estes obstáculos podem ser até de um dia chuvoso até uma briga conjugal.

As lentes que filtram a realidade para as pessoas reativas vêem obstáculos onde de as proativas vêem oportunidades.

As pessoas reativas perdem tempo e energia se defendendo e lutando contra coisas das quais não possuem a menor influência enquanto as proativas concentram-se em seus objetivos somente e não desperdiçam os seus recursos tentando mudar pessoas, manipular situações, criar uma realidade externa ilusória.


O problema não é o que acontece, mas como respondemos ao que acontece. O que importa não é o que somos, mas o que fazemos para mudar o que somos.


O que diferencia uma pessoa proativa de uma reativa é a ATITUDE em relação às circunstâncias, pessoas, oportunidades e desafios.


A pessoa proativa sabe que só pode contar consigo mesmo para vencer, o apoio de terceiros é uma conseqüência.

A pessoa reativa espera que terceiros a apóiem antes mesmo de tomar alguma atitude.

Portanto iniciativa não é a única característica das pessoas proativas, acaba sendo mais uma conseqüência do seu modo de ver as coisas e agir em resposta às situações do que a própria definição de proatividade.

Inventário diário:

- O que fiz hoje de bom?

- O que fiz de mau?

- O que fiz para prejudicar o outro?

- Como me sinto?

- Como me pareço?

Perguntas que me levem a ter consciência real de como agi hoje!

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Donnerstag, 19. März 2009
12 homens e uma sentença.
Há uma frase que ouvi anos atrás que diz: "Se você só sabe usar martelos, tratará tudo e todos como um prego", mas confesso desconhecer a autoria embora me lembre muito bem do seu sentido. Essa frase é uma crítica à forma como tratamos as pessoas e os acontecimentos da vida. Ela diz que, em geral, não lidamos com as pessoas, problemas, situações, eventos, mas sim com nossa própria visão subjetiva destes. Em outras palavras, lidamos com os rótulos que aplicamos à eles.



E os rótulos estão por toda parte. Alguns constituem preconceito, como o racismo. Outros constituem um tremendo auto-engano, como a idéia que temos de nós mesmos, que raramente coincide com a idéia que os outros tem de nós. Nossa opinião sobre um assunto qualquer não passa de uma opinião sobre o rótulo que colocamos nesse assunto qualquer (o que pode incluir inclusive a opinião que disponho aqui!). Assim, os rótulos representam nossa própria visão da realidade, nossa maneira de ver as coisas. Tomamos decisões, agimos, reagimos ou optamos por ignorar tudo e todos com base nos rótulos que criamos.

E é possível fugir dessa "maldição", dessa subjetividade? Talvez não. Mas só o fato de tomarmos consciência dela já é um começo pois nos leva a pensar sobre isso. Felizmente não estamos sozinhos, muitos já começaram a fazer isso há tempos: A ciência nada mais é do que uma maneira de tornar o conhecimento mais objetivo, fugindo o quanto pode da subjetividade (ou seja, dos rótulos que colocamos na realidade). Partindo do princípio de que uma opinião emitida por um único indivíduo sempre será subjetiva, ela usa revisão por pares, raciocínio lógico rigoroso e empirismo de forma a tornar o conhecimento mais objetivo. Será que a ciência consegue realizar essa façanha por completo? Talvez sim, talvez não, mas penso ser ela nossa melhor "martelada" até o momento.

A consciência de que convivemos não com a realidade objetiva mas sim com nossa visão dela (subjetiva, a partir dos rótulos que colocamos nela) pode ser um divisor de águas no pensamento de um indivíduo (assim como o foi para mim anos atrás). Para entender o que quero dizer, basta trazer o assunto para um contexto mais pragmático: Quantas vezes discutindo um assunto qualquer não acabamos "colocando palavras na boca do outro", lidando com argumentos e realidades fora do contexto da discussão ou sequer citados pelo outro? Quantas vezes não lemos um texto e lá pela metade já julgamos "ter lido o suficiente" para compreender a mensagem do autor e imediatamente começamos a emitir nosso julgamento? Será que nesse estágio realmente compreendemos a mensagem ou apenas conseguimos encaixá-la em um rótulo já existente em nossa mente? O que fazer então? Devemos aplicar a metodologia científica em toda e qualquer conversa de bar? Pedir ao garçom que revise nossas conclusões? A partir de que momento uma visão ou opinião deixa de falar de um rótulo e passa a ser objetiva ou algo o mais próximo possível disso? Penso que toda resposta à essas indagações será inexata. Mas acredito que o melhor a se tirar dessa discussão está na palavra penso.

Pensar é um ato que se revela de uma dificuldade monumental a partir do momento em que passamos a nos perguntar "estou rotulando ou realmente compreendi a mensagem do outro?". No mínimo nos tornamos mais tolerantes, por tomarmos consciência de nossa própria limitação e da fragilidade de nossas bases para emitirmos opiniões e pensamentos. Passamos a questionar nossa própria capacidade de julgamento. Aquilo que antes era "velho conhecido" ou "óbvio" passa a ser um rótulo antigo e imperfeito.

Quando nos colocamos a pensar, aprendemos a questionar os temas e não os locutores, ou autores, aprendemos a debater e não a combater.

O filme de 1957, 12 homens e uma sentença, cujo título original é "12 angry men", demonstra isso de maneira magistral. O filme é sobre o julgamento de um garoto acusado de assassinato. Os 12 homens são o júri cujo desígnio é decidir o destino do rapaz. A decisão precisa ser unânime e caso o rapaz seja considerado culpado, será levado à cadeira elétrica. No decorrer do filme, mesmo inconscientemente, cada membro do júri expõe o rótulo em que encaixa o garoto. No final do filme, percebe-se que, no decorrer do processo, ninguém, absolutamente ningúem estava de fato julgando o caso. Todos estavam julgando o rótulo em que haviam encaixado o pobre garoto. A um deles, por exemplo, o garoto era um vândalo devido ao lugar que morava "pois todos lá são vândalos", isso fazia com que visse todos os argumentos a favor de seu rótulo como "inconstestáveis" e os demais como mera "balela".

Você tem algum pensamento que julga ser "incontestável"?
No filme, apenas um dos jurados (interpretado por Henry Fonda) se atreve a pensar sobre o caso, o que muda completamente o destino do garoto. O que não mudaria na nossa realidade se nos dispuséssemos a questionar nossos rótulos , guardar nossos martelos e ousássemos pensar?

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O círculo da fé ...


Ainda me lembro com clareza da primeira vez em que questionei uma afirmação religiosa. Estava na sexta série do ensino fundamental e participava de um grupo de jovens em um colégio religioso. Daqueles em que algumas pessoas com 5 ou 6 anos a mais do que você tentam lhe dar lições de vida e sabedoria. Não me recordo exatamente como chegamos na discussão mas alguns participantes questionaram "de onde surgiu Deus" e a resposta do nosso orientador foi (exatamente nessas palavras):

- Deus sempre existiu, ele não tem começo, meio ou fim. Mesmo que isso seja incompreensível pra nós, a palavra de Deus nos ensina que precisamos ter fé nesse mistério.

Imediatamente pensei comigo:

- Então há coisas que não compreendemos, e consequentemente, é preciso ter fé de que elas são assim por algum motivo além de nossa compreensão.

Mas confesso que não saí de lá satisfeito. Nos encontros posteriores, eu sempre me lembrava dessa resposta e passei a ver a fé como um compromisso, uma obrigação, algo como escovar os dentes ou ir à aula. Não importa se você entende ou não o porquê daquilo ser preciso, você tem que fazer e no futuro tudo ficará claro.

De fato, hoje, está super claro pra mim o porquê de ter que escovar os dentes três vezes ao dia e o porquê ter que estudar com afinco desde os primeiros anos de minha vida. Mas nunca ficou claro pra mim o porquê de eu ter que ter fé. Meu raciocínio à época era simples: Por que a bíblia não explica a origem de Deus, se ela explica todo o resto?

Aos poucos, nos meses seguintes avancei o pensamento e acabei adotando uma postura racionalista (mesmo sem conhecer o conceito à época) e a síntese do pensamento era mais ou menos isso:

- Chove por causa das nuvens carregadas por causa da água que evapora por causa do sol que emite calor por causa de... Deus? E Deus existe por causa de.... ha... aí é o tal do mistério...

Lembro que depois de um tempo passei a me perguntar:

- O mistério pra mim é o porquê de o sol emitir calor... a explicação disso é outro mistério (Deus), ou seja, no final das contas, não sei porque o sol emite calor!



Comecei então a pensar que Deus deveria ter também um criador, afinal, se nossa existência poderia ser explicada por um criador, assim também deveria ser a Dele.

- O sol emite calor porque Deus assim o criou e Deus assim o criou porque seu Criador (O Deus de Deus) assim queria que ele o fizesse.

Mas, como fui percebendo a medida que minhas idéias amadureciam e tornavam-se menos simplórias, isso não explicava a origem da existência de Deus, e não importa quantos Deuses eu imaginasse (Quem criou o Deus que criou Deus que criou Deus que criou Deus que....) eu percebia que o mistério original NÃO era respondido:

- Por que o sol emite calor?

Me lembro de como isso me confundia pois eu partia do princípio de que Deus existia, e me perguntava:
- Se ele atende minha orações, ajuda as pessoas, diz como devemos nos comportar, por que não pode explicar sua própria origem?

Ao mesmo tempo, comecei a me interessar por história antiga, onde conheci por meio de livros a cultura e a mitologia de diversos povos como gregos, egípcios, incas, maias e até os mitos indígenas dos índios brasileiros (Tupã). Lembro de uma vez, na sétima série, ter perguntado (inocentemente, foi o que o me marcou nesse caso) à professora de ensino religioso se todos esses povos de lugares diferentes iriam para o inferno (afinal, praticavam idolatria e quebravam os mandamentos), ao que a professora mandou que eu me calasse e voltasse para o meu lugar, dizendo que não estava ali para responder perguntas que só visavam "incomodar o professor".

Não era o caso.

Depois disso, comecei a pensar:

- Como sei que quem atende minhas orações é o Deus de que ouvi falar desde criança e não Tupã, Brahma, Zeus ou qualquer outro?

Quando fazia estes questionamentos, sempre ouvia a mesma resposta:

- Você precisa ter fé.

O que me remetia à perguntas como:

- E os gregos não tinham fé? Os índios não tinham fé? Os egípcios não tinham fé? Se a fé deles era "errada", o QUE exatamente faz com que a NOSSA fé seja a "absolutamente certa"?
Ficava imaginando Deus lá do alto falando aos gregos "Não vocês entenderam mal, eu não moro no Olimpo e pela última vez: é Deus, DEUS e não Zeus!". Só que nunca tinha ouvido falar de nenhum ponto na história em que Deus tivesse aparecido e dito "Agora sim, vocês entenderam!" o que responderia à minha pergunta "Por que nóssa fé mostra a verdade e a deles não?".

Todas as respostas que obtinha dos adultos que me ouviam era baseada na bíblia:

- A palavra de Deus nos diz que [...]...

E todas explicavam o "por quê" de a bíblia ser a "versão correta" da verdade. A maioria das respostas me convencia, por um tempo. Era normal eu aparecer dias depois com algum "mas se aquilo que você me disse é verdade, como fica então blá blá blá". E assim foi, até que percebi:

- A bíblia diz que temos de ter fé para que acreditemos nela própria... mas ela própria é quem diz que temos de ter fé!

Esse círculo me confundiu por um bom tempo. Eu passei a encarar a realidade como que dividida entre o que conhecemos e o que não conhecemos. Para explicar tudo o que não conhecemos era preciso ter fé. Mas e se eu tivesse fé na coisa errada? Aquela coisa tornaria-se real? A fé pode alterar a verdade? (A melhor resposta que já ouvi a essa indagação veio apenas anos depois, de Nietzsche: "Uma visita ao hospício mostra que não").

Sim, eu estava perdendo a fé, e a essa altura já questionava a existência de Deus, embora guardasse esse pensamento comigo à sete chaves e claro, morria de medo de estar errado e ir para o inferno.

Obviamente, meu pensamento evoluiu muito, meus questionamentos de hoje são exponencialmente mais complexos e minha compreensão da realidade também é muito maior. Mas o "círculo da fé" que citei acima permanece.... Quem nos diz que a fé é a única maneira de enxergar ou sentir a Deus é a própria fé! Temos que ter fé que é pela fé que chegamos a Deus? Temos que ter fé que temos que ter fé que é pela fé que chegamos a Deus? Por que o sol emite calor?
Isso me lembra em muito a maneira como as pessoas reagem quando estão mentindo e são colocadas contra a parede, criando mentiras em cima de mentiras em cima de mentiras para explicar o que não pode ser explicado daquela forma (pois não constitui a verdade).

O círculo da fé é um dos maiores inimigos da verdade que conheço. Felizmente, o mundo está cheio de pessoas que se preocupam em buscar respostas para o verdadeiro mistério (segundo uma criança da sexta série):

- Por que o sol emite calor?

Alex Kähler

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Samstag, 13. Januar 2007
Talg
Bücher...



Für immer

Ich sitze hier im Dunkeln, die Zeit steht still
Ich denke nach, über dich und mein Gefühl
Ich hab dich lange nicht geseh'n
Ist es das, warum ich leide? War es für immer?
War es besser für uns beide?


War'n wir auf der Flucht
Sollte es so sein
War es zu intensiv
Oder war'n wir nicht soweit
War es die Erlösung
Der Weg ins Freie
Der Wind des Schicksals
Oder nur das Nichtverzeihen


Wie konnte ich so blind sein
Konnt ich glauben,ich kann sehn.
Hat Gott auf mich geschissen
Oder warum liess ich dich geh'n
Wieder spüre ich diese Sehnsucht
Du bist schon lange nicht mehr hier
Sag mir, was hast Du getan
Denn dein Licht brennt immer noch in mir
Für immer

Es war der Himmel und die Hölle, was wir uns gaben
Wir spielten mit dem Feuer, umso tiefer sind die Narben
Ein Traum ist kein Versprechen
Doch wir sind ziemlich hoch geflogen
Ging es um die Sterne? Oder haben wir uns belogen?

Der Sprung ins Leere, Die Angst vor'm Fallen
Das Entfachen des Feuers, Das Sterben der Flammen
Wohin führen unsere Wege, Wo bist Du in diesen Tagen
Ich kann dich nicht vergessen!!!


Alex Kähler

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